quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Atividades dos alunos do matutino sobre o filme “Escritores da Liberdade”
Reflexão do filme “Escritores da Liberdade”
Após assistirem ao filme citado acima os alunos que estão integrados no projeto conecta refletiram escreveram e desenvolveram as atividades elaborada e slides propostas pela professora.
A professora Erin Gruwell (Hilary Swank), branca e bem-nascida, enfrenta uma turma da pesada: jovens organizados em gangues, com famílias desestruturadas e estigmatizados pela instituição que deveria ajudá-los. A violência é o elemento principal na vida desses jovens, no âmbito familiar e nos territórios demarcados no bairro que moram e na escola. São jovens derrotados a priori. A professora enfrenta as adversidades, incluindo a incompreensão do marido, além da resistência da direção da escola e dos colegas.
O filme tem o mérito de fazer pensar sobre os dilemas individuais e sociais presentes no espaço da sala de aula; dilemas que dizem respeito às nossas opções de vida, à forma como percebemos a sociedade e como nos vemos nela. O modelo do professor que abraça a educação como uma missão e a transforma numa espécie de militância, representado pela personagem do filme, o qual se fundamenta em fatos reais, é personificado por muitos dos que exercem a docência como algo que dá sentido às suas vidas. São exemplos de indivíduos devotados que, a despeito dos baixos salários, da falta de apoio, da incompreensão dos burocratas e dos próprios pares, desenvolvem um trabalho criativo e envolvente. São professores que amam o que fazem, disseminam a pedagogia da esperança, transformam vidas e fazem a diferença; são heróis e heroínas, com a professora de Escritores da Liberdade.
O filme valoriza a ação educativa, mostra a importância de compreender o mundo dos educandos, de respeitar as suas histórias de vida e adotar estratégias pedagógicas criativas capazes de estimular a reflexão. A razão técnica-instrumental, a transmissão insensível de conteúdos, mostra-se não apenas ineficaz, mas estranha aos educandos. É preciso educar os sentimentos, valorizá-los e compreendê-los. Educador e educando revelam-se em toda a humanidade e, nesse processo, simultaneamente aprendem e ensinam. A professora Erin Gruwell contribui para transformar a vida dos seus educandos, mas também se transforma.
Ainda que a professora e os seus alunos tenham superado os obstáculos e possam ser considerados vitoriosos, a verdade é que o mundo real do qual fazem parte, para além da sala de aula, reproduz a mesma realidade injusta, racista, intolerante, violenta e desigual que os envolveu. Não é por acaso que eles se sentem bem na sala de aula: ali romperam as fronteiras reais e simbólicas que os separavam; ali se conheceram melhor, reconheceram suas potencialidades e reforçaram a auto-estima; ali se viam como uma família. Eles e elas, porém, tinham necessariamente que interagir com o ambiente extraclasse.
Não é pouco o que conquistaram, mas é discutível a influência dessa experiência em relação às necessidades impostas pela realidade social. O tom psicologizante e individualista que vemos no filme parece indicar que as soluções para os problemas sociais são individuais – quando muito, envolvem um grupo restrito à sala de aula. É uma ideologia que mascara os fatores e causas econômicas e políticas que produzem a realidade social que os gerou. O problema é que eles não podem esperar pela realização da utopia redentora. Vivemos o hoje e o futuro depende das nossas ações e opções cotidianas. Eis o dilema!
A professora Erin Gruwell (Hilary Swank), branca e bem-nascida, enfrenta uma turma da pesada: jovens organizados em gangues, com famílias desestruturadas e estigmatizados pela instituição que deveria ajudá-los. A violência é o elemento principal na vida desses jovens, no âmbito familiar e nos territórios demarcados no bairro que moram e na escola. São jovens derrotados a priori. A professora enfrenta as adversidades, incluindo a incompreensão do marido, além da resistência da direção da escola e dos colegas.
O filme tem o mérito de fazer pensar sobre os dilemas individuais e sociais presentes no espaço da sala de aula; dilemas que dizem respeito às nossas opções de vida, à forma como percebemos a sociedade e como nos vemos nela. O modelo do professor que abraça a educação como uma missão e a transforma numa espécie de militância, representado pela personagem do filme, o qual se fundamenta em fatos reais, é personificado por muitos dos que exercem a docência como algo que dá sentido às suas vidas. São exemplos de indivíduos devotados que, a despeito dos baixos salários, da falta de apoio, da incompreensão dos burocratas e dos próprios pares, desenvolvem um trabalho criativo e envolvente. São professores que amam o que fazem, disseminam a pedagogia da esperança, transformam vidas e fazem a diferença; são heróis e heroínas, com a professora de Escritores da Liberdade.
O filme valoriza a ação educativa, mostra a importância de compreender o mundo dos educandos, de respeitar as suas histórias de vida e adotar estratégias pedagógicas criativas capazes de estimular a reflexão. A razão técnica-instrumental, a transmissão insensível de conteúdos, mostra-se não apenas ineficaz, mas estranha aos educandos. É preciso educar os sentimentos, valorizá-los e compreendê-los. Educador e educando revelam-se em toda a humanidade e, nesse processo, simultaneamente aprendem e ensinam. A professora Erin Gruwell contribui para transformar a vida dos seus educandos, mas também se transforma.
Ainda que a professora e os seus alunos tenham superado os obstáculos e possam ser considerados vitoriosos, a verdade é que o mundo real do qual fazem parte, para além da sala de aula, reproduz a mesma realidade injusta, racista, intolerante, violenta e desigual que os envolveu. Não é por acaso que eles se sentem bem na sala de aula: ali romperam as fronteiras reais e simbólicas que os separavam; ali se conheceram melhor, reconheceram suas potencialidades e reforçaram a auto-estima; ali se viam como uma família. Eles e elas, porém, tinham necessariamente que interagir com o ambiente extraclasse.
Não é pouco o que conquistaram, mas é discutível a influência dessa experiência em relação às necessidades impostas pela realidade social. O tom psicologizante e individualista que vemos no filme parece indicar que as soluções para os problemas sociais são individuais – quando muito, envolvem um grupo restrito à sala de aula. É uma ideologia que mascara os fatores e causas econômicas e políticas que produzem a realidade social que os gerou. O problema é que eles não podem esperar pela realização da utopia redentora. Vivemos o hoje e o futuro depende das nossas ações e opções cotidianas. Eis o dilema!
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Projeto Conecta: Ética: Um Dever Coletivo
Alunos do período matutino desenvolvendo seus textos (roteiro) para posteriormente montarem, editarem e produzirem as fotonovelas referente ao Projeto Conecta

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A amizade
Tainá: Ola, Nathália?
Nathália: Ola, como vai?
Tainá: Bem e você?
Nathália: Ótima, posso ter fazer uma pergunta?
Tainá: Claro, o que é?
Nathália: O que você pode me falar sobre amizade?
Tainá: Bom pra mim a amizade é tudo.
Nathália: Como assim tudo?
Tainá: Por que pra mim é através da amizade que se surge o respeito, carinho, harmonia e outras coisas mais.
Nathália: Bom, ainda bem que você pelo menos pode sentir isso né.
Tainá: Por que eu ainda posso sentir isso?
Nathália: Por que eu nunca tive amigos de verdade, só tive colegas, mas nunca foram pessoas em que eu pudesse confiar ou até mesmo compartilhar algo mesmo de alegria como de tristeza.
Tainá: Sério, eu nunca pude imaginar que você se sentia assim, mas vamos fazer o seguinte você a partir de hoje se você quiser você pode ser minha amiga daí eu também posso te apresentar pessoas novas, como a minha amiga Fabiana que é tudo isso que eu falei agorinha.
Aluna: Franciara Valdez Moreira N° 12 1º ano C
O final da tarde
Era um dia normal como todos os outros,mas nesse dia fui na casa de uma amiga,a hora foi passando a conversa foi indo e a gente nem percebeu. Quando fui perceber já era muito tarde, não havia ninguém na rua, mas eu continuei andando com muito medo e o coração na mão, quando:
- De repente um vulto apareceu eu fiquei assustada ,trêmula não sabia o que fazer ,ai comecei a andar mais rápido e o vulto também,o medo foi tanto que acabei caindo e machucando o tornozelo quando menos esperei o vulto assustador era um rapaz bonito e muito generoso que me ajudou a levantar e me levou até em casa .
Depois desse dia a gente passou a se falar e a se ser todos os dias, passamos de amigos a namorado, que hoje vivemos um grande amor e uma paixão intensa.
A felicidade e tanta que quando estamos juntos que paramos e refletimos no dia em que nos conhecemos ,agradecemos dos os dias por isso ,se não fosse aquele dia tão assustador não estaríamos vivendo uma grande historia de amor.
Aluna: Cairilaine Nunes da Silva 1ºC
O AMOR
A felicidade parecia refletir tudo sobre os olhos de uma menina apaixonada. A menina estava contente, pois tudo estava dano certo, tudo foi conforme eles desejavam. Sua alegria não foi por muito tempo logo descobriu que o menino que tanto a amava tinha sofrido um grave acidente, ela ficou muito abalada com o acontecimento, mesmo assim ao chegar ao hospital a onde o seu amado estava ela disse a ele :
- Passei por muitas coisas ao seu lado, lutei por esse amor que antes achava impossível ,disse a você mesmo que era você que queria em minha vida para sempre, para compartilhar sonhos , desejos , felicidades e principalmente minha vida ! . Aceito você do jeito que você for , o mais importante é o nosso amor. Ele com os olhos cheios de lagrimas a abraçou e disse Que seja eterno o quanto dure esse nosso amor.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Atualização do Referencial Curricular
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Mensagem ao Dia do Professor
Eu me lembro de você, PROFESSOR, eu me lembro e muito. A sua paciência, o seu amor multiplicado por quarenta, na doação sem limites, sem restrições. Mas eu não via, não sentia essas malhas de carinho que me envolviam, que me tocavam e se transformavam em luz. Eu recebia, mas não reconhecia você plantou uma semente dentro de mim, que agora eu sinto, germinou, cresceu, virou botão e floresceu. Mas só agora, quando a distância de você se conta em anos de vida, eu parei para pensar e a sua figura cresceu dentro de mim. Parece até que eu voltei a ouvir a sua voz e senti a sua presença em tudo que fiz, em tudo que vivi. Você foi o pegureiro das minhas ações, das minhas determinações. Foi sua voz que me levantou nas horas difíceis, que me deu novas forcas, que mostrou que cada dia é uma nova renovação...
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Projeto Bullying na Escola
Projeto bullying na escola
Ao analisar o fenômeno da violência, vemo-nos diante de uma série de dificuldades, não apenas porque o fenômeno é complexo, mas, principalmente, porque nos faz refletir sobre nós mesmos, sobre nossos pensamentos, sobre nossos sentimentos e atos. As fronteiras da violência no tempo e no espaço se tornam maleáveis, frágeis e difíceis de serem definidas.
Diante disso, a Escola Estadual Padre Mário Blandino desenvolveu o projeto Bullyng na Escola com o intuito de conscientizar os seus educandos da pratica anti social e devastadora para o ser humano e principalmente para quem já foi ou está sendo alvo desse crime. Sendo assim os alunos participaram da palestra que ocorreu na câmara municipal de campo grande, juntamente com outras escolas que também desenvolveram e estão trabalhando para que esse problema seja erradicado ou pelo menos minimizado dentro das escolas e da sociedade.
A E.E. Padre Mário Blandino em consonância com a direção, professores e alunos tiveram e tem por objetivo os seguintes procedimentos:
▪ Trazer consciência dos educando a sua realidade, a importância do seu papel social na construção de um mundo melhor, fazendo-os analisar suas escolhas e atitudes.
▪ Proporcionar a reflexão da sua identidade e no grupo do qual estão inseridos, introduzindo a discussão sobre a identidade e estimulando o autoconhecimento.
▪ Respeitar as diversidades; sociais, raciais, religiosas, culturais e sexuais, através de atividades lúdicas e reflexivas.
▪ Propiciar momentos de reflexão sobre as vivências dos preceitos éticos e morais para o bom relacionamento humano.
▪ Despertar o interesse em criar ações de combate à violência.
Incentivar os educandos á serem disseminadores de orientação e combate ao Bullying.
Neste caso:
Os trabalhos foram iniciados após a audiência pública de 11/05/2011
Formamos comitê por turno
Iniciamos trabalhos com questionários
Debatemos conceitos de bullying
Realização de atividades reflexivas de conscientização em sala de aula e sala de tecnologias
Estudamos a s leis que pune o bullying
Conscientização sobre as causas e conseqüências do bullying tanto para a vitima e para quem pratica
Realizamos palestras, cartazes, filmes, vídeos, textos, slides, depoimentos, roda de debates, com os temas: cidadania, direitos humanos, ética, racismo, preconceito, discriminação e o regimento interno
Para o dia 15/09/2011, dia Estadual de combate ao bullying escolar
Realizaremos as seguintes atividades:
• mobilização para conscientização interna e externa com relação as causa e conseqüências do bullying
• panfletagem e uso de camisetas com o tema bullying
• apresentação de paródias
• show gospel
• baners
• teatro, cordel, dinâmica, repente, varal de poesias, produção de frases
Abaixo contém algumas fotos da participação dos alunos na palestra
Ao analisar o fenômeno da violência, vemo-nos diante de uma série de dificuldades, não apenas porque o fenômeno é complexo, mas, principalmente, porque nos faz refletir sobre nós mesmos, sobre nossos pensamentos, sobre nossos sentimentos e atos. As fronteiras da violência no tempo e no espaço se tornam maleáveis, frágeis e difíceis de serem definidas.
Diante disso, a Escola Estadual Padre Mário Blandino desenvolveu o projeto Bullyng na Escola com o intuito de conscientizar os seus educandos da pratica anti social e devastadora para o ser humano e principalmente para quem já foi ou está sendo alvo desse crime. Sendo assim os alunos participaram da palestra que ocorreu na câmara municipal de campo grande, juntamente com outras escolas que também desenvolveram e estão trabalhando para que esse problema seja erradicado ou pelo menos minimizado dentro das escolas e da sociedade.
A E.E. Padre Mário Blandino em consonância com a direção, professores e alunos tiveram e tem por objetivo os seguintes procedimentos:
▪ Trazer consciência dos educando a sua realidade, a importância do seu papel social na construção de um mundo melhor, fazendo-os analisar suas escolhas e atitudes.
▪ Proporcionar a reflexão da sua identidade e no grupo do qual estão inseridos, introduzindo a discussão sobre a identidade e estimulando o autoconhecimento.
▪ Respeitar as diversidades; sociais, raciais, religiosas, culturais e sexuais, através de atividades lúdicas e reflexivas.
▪ Propiciar momentos de reflexão sobre as vivências dos preceitos éticos e morais para o bom relacionamento humano.
▪ Despertar o interesse em criar ações de combate à violência.
Incentivar os educandos á serem disseminadores de orientação e combate ao Bullying.
Neste caso:
Os trabalhos foram iniciados após a audiência pública de 11/05/2011
Formamos comitê por turno
Iniciamos trabalhos com questionários
Debatemos conceitos de bullying
Realização de atividades reflexivas de conscientização em sala de aula e sala de tecnologias
Estudamos a s leis que pune o bullying
Conscientização sobre as causas e conseqüências do bullying tanto para a vitima e para quem pratica
Realizamos palestras, cartazes, filmes, vídeos, textos, slides, depoimentos, roda de debates, com os temas: cidadania, direitos humanos, ética, racismo, preconceito, discriminação e o regimento interno
Para o dia 15/09/2011, dia Estadual de combate ao bullying escolar
Realizaremos as seguintes atividades:
• mobilização para conscientização interna e externa com relação as causa e conseqüências do bullying
• panfletagem e uso de camisetas com o tema bullying
• apresentação de paródias
• show gospel
• baners
• teatro, cordel, dinâmica, repente, varal de poesias, produção de frases
Abaixo contém algumas fotos da participação dos alunos na palestra
Projeto Conecta Escola Mat
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Atividade desenvolvida pelos alunos do período matutino para o Projeto Conecta
REFLEXÃO DO FILME "ESCRITORES DA LIBERDADE
Após assistirem ao filme citado acima os alunos que estão integrados no projeto conecta refletiram escreveram e desenvolveram as atividades elaborada e slides propostas pela professora.
A professora Erin Gruwell (Hilary Swank), branca e bem-nascida, enfrenta uma turma da pesada: jovens organizados em gangues, com famílias desestruturadas e estigmatizados pela instituição que deveria ajudá-los. A violência é o elemento principal na vida desses jovens, no âmbito familiar e nos territórios demarcados no bairro que moram e na escola. São jovens derrotados a priori. A professora enfrenta as adversidades, incluindo a incompreensão do marido, além da resistência da direção da escola e dos colegas.
O filme tem o mérito de fazer pensar sobre os dilemas individuais e sociais presentes no espaço da sala de aula; dilemas que dizem respeito às nossas opções de vida, à forma como percebemos a sociedade e como nos vemos nela. O modelo do professor que abraça a educação como uma missão e a transforma numa espécie de militância, representado pela personagem do filme, o qual se fundamenta em fatos reais, é personificado por muitos dos que exercem a docência como algo que dá sentido às suas vidas. São exemplos de indivíduos devotados que, a despeito dos baixos salários, da falta de apoio, da incompreensão dos burocratas e dos próprios pares, desenvolvem um trabalho criativo e envolvente. São professores que amam o que fazem, disseminam a pedagogia da esperança, transformam vidas e fazem a diferença; são heróis e heroínas, com a professora de Escritores da Liberdade.
O filme valoriza a ação educativa, mostra a importância de compreender o mundo dos educandos, de respeitar as suas histórias de vida e adotar estratégias pedagógicas criativas capazes de estimular a reflexão. A razão técnica-instrumental, a transmissão insensível de conteúdos, mostra-se não apenas ineficaz, mas estranha aos educandos. É preciso educar os sentimentos, valorizá-los e compreendê-los. Educador e educando revelam-se em toda a humanidade e, nesse processo, simultaneamente aprendem e ensinam. A professora Erin Gruwell contribui para transformar a vida dos seus educandos, mas também se transforma.
Ainda que a professora e os seus alunos tenham superado os obstáculos e possam ser considerados vitoriosos, a verdade é que o mundo real do qual fazem parte, para além da sala de aula, reproduz a mesma realidade injusta, racista, intolerante, violenta e desigual que os envolveu. Não é por acaso que eles se sentem bem na sala de aula: ali romperam as fronteiras reais e simbólicas que os separavam; ali se conheceram melhor, reconheceram suas potencialidades e reforçaram a auto-estima; ali se viam como uma família. Eles e elas, porém, tinham necessariamente que interagir com o ambiente extraclasse.
Não é pouco o que conquistaram, mas é discutível a influência dessa experiência em relação às necessidades impostas pela realidade social. O tom psicologizante e individualista que vemos no filme parece indicar que as soluções para os problemas sociais são individuais – quando muito, envolvem um grupo restrito à sala de aula. É uma ideologia que mascara os fatores e causas econômicas e políticas que produzem a realidade social que os gerou. O problema é que eles não podem esperar pela realização da utopia redentora. Vivemos o hoje e o futuro depende das nossas ações e opções cotidianas. Eis o dilema!
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
ESCRITORES DA LIBERDADE: ATIVIDADE DOS ALUNOS DO MATUTINO
Escritores da liberdade
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REFLEXÃO DO FILME "ESCRITORES DA LIBERDADE
Após assistirem ao filme citado acima os alunos que estão integrados no projeto conecta refletiram escreveram e desenvolveram as atividades elaborada e slides propostas pela professora.
A professora Erin Gruwell (Hilary Swank), branca e bem-nascida, enfrenta uma turma da pesada: jovens organizados em gangues, com famílias desestruturadas e estigmatizados pela instituição que deveria ajudá-los. A violência é o elemento principal na vida desses jovens, no âmbito familiar e nos territórios demarcados no bairro que moram e na escola. São jovens derrotados a priori. A professora enfrenta as adversidades, incluindo a incompreensão do marido, além da resistência da direção da escola e dos colegas.
O filme tem o mérito de fazer pensar sobre os dilemas individuais e sociais presentes no espaço da sala de aula; dilemas que dizem respeito às nossas opções de vida, à forma como percebemos a sociedade e como nos vemos nela. O modelo do professor que abraça a educação como uma missão e a transforma numa espécie de militância, representado pela personagem do filme, o qual se fundamenta em fatos reais, é personificado por muitos dos que exercem a docência como algo que dá sentido às suas vidas. São exemplos de indivíduos devotados que, a despeito dos baixos salários, da falta de apoio, da incompreensão dos burocratas e dos próprios pares, desenvolvem um trabalho criativo e envolvente. São professores que amam o que fazem, disseminam a pedagogia da esperança, transformam vidas e fazem a diferença; são heróis e heroínas, com a professora de Escritores da Liberdade.
O filme valoriza a ação educativa, mostra a importância de compreender o mundo dos educandos, de respeitar as suas histórias de vida e adotar estratégias pedagógicas criativas capazes de estimular a reflexão. A razão técnica-instrumental, a transmissão insensível de conteúdos, mostra-se não apenas ineficaz, mas estranha aos educandos. É preciso educar os sentimentos, valorizá-los e compreendê-los. Educador e educando revelam-se em toda a humanidade e, nesse processo, simultaneamente aprendem e ensinam. A professora Erin Gruwell contribui para transformar a vida dos seus educandos, mas também se transforma.
Ainda que a professora e os seus alunos tenham superado os obstáculos e possam ser considerados vitoriosos, a verdade é que o mundo real do qual fazem parte, para além da sala de aula, reproduz a mesma realidade injusta, racista, intolerante, violenta e desigual que os envolveu. Não é por acaso que eles se sentem bem na sala de aula: ali romperam as fronteiras reais e simbólicas que os separavam; ali se conheceram melhor, reconheceram suas potencialidades e reforçaram a auto-estima; ali se viam como uma família. Eles e elas, porém, tinham necessariamente que interagir com o ambiente extraclasse.
Não é pouco o que conquistaram, mas é discutível a influência dessa experiência em relação às necessidades impostas pela realidade social. O tom psicologizante e individualista que vemos no filme parece indicar que as soluções para os problemas sociais são individuais – quando muito, envolvem um grupo restrito à sala de aula. É uma ideologia que mascara os fatores e causas econômicas e políticas que produzem a realidade social que os gerou. O problema é que eles não podem esperar pela realização da utopia redentora. Vivemos o hoje e o futuro depende das nossas ações e opções cotidianas. Eis o dilema!
ALUNOS DO PERIODO MATUTINO REALIZANDO AS ATIVIDADES REFERENTE AO PROJETO CONECTA ESCOLA
ATIVIDADE DOS ALUNOS REFERENTE AO PROJETO CONECTA MATUTINO. ÉTICA
O que é etica
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